Quando a uma determinada altura da vida começamos a pensar que o amanhã ou o daqui a cinco anos pode não chegar.. seja por morte, doença ou a nível de emprego/dinheiro, começamos a querer aproveitar a vida e as sensações (em conjunto com a gratidão) das pequenas coisas. Começamos a encaixar na agenda um tempinho para aquele amigo ou amiga, para aquela actividade, para ver novos mundos novas coisas e pensar porque não? E sendo solteira, descomprometida, com o coração semi ocupado por amores que não se decidem nem marcam território, vejo-me a aceitar trabalhos, convites e experiências que enriquecem a minha vida ou me dão licões. Pena que a nossa sociedade quadrada continue a olhar para nós mulheres de trintas e quarentas apenas com olhos de : não tens namorado/marido? e filhos? e que pensas fazer no futuro? O ser humano é tão mais que isso .. somos filhas, netas, amigas, namoradas, amantes, trabalhadoras, professoras, bailarinas, inspiração. E eu não penso deixar para trá...